Voz de veludo, que
soa em meus tímpanos, repletos de sons tão obscuros.
Voz de veludo que soa
como notas sinfônicas de Beethoven.
Como é suave tua voz,
como é suave tuas palavras.
Até se me reprimes te
ouço com um sorriso de encantado.
Até se me xingas te
ouço com um brilho no olhar, guardando tuas meras e singelas palavras
misturadas ao veludo das nuvens e ao encanto do luar.
Uma voz de veludo,
com olhar caloroso e preocupado.
Não há muro que
resista ao poder suave existente na voz.
Não há força que não
possa ser destruída aos gestos de veludo.
Tua voz!
Ah essa voz eu
deixo...
Eu deixo sim... Eu
deixo que me conjure, que me violente.
Violência que não
machuca.
Violência que
acaricia.
São cicatrizes que
não doem.
Pois tua voz de
veludo é uma poesia.
P.S : Não posso deixar de agradecer a Ana Paula, que me deixou usar sua expressão "Voz de veludo" , o qual me inspirou a construir este Pensamento.
Que existam mais "Vozes de veludo" neste mundo tantas vezes tão desumano.
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